SEQUESTRO DE EMBARCAÇÃO COM ATIVISTA QUE LEVARIA AJUDA HUMANITÁRIA À GAZA AUMENTA TENSÕES DIPLOMÁTICAS E COLOCA MAIS PRESSÃO PARA LULA SE POSICIONAR

A tensão entre Israel e Palestina aumentou drasticamente após forças israelenses abordarem e apreenderem, em águas internacionais, o veleiro "Madleen", parte da Flotilha da Liberdade. O incidente ocorreu no último domingo, 8 de junho de 2025, e envolveu a detenção de 12 ativistas internacionais que transportavam ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.

Entre os detidos estavam a renomada ambientalista sueca Greta Thunberg e o ativista brasileiro Thiago Ávila. A Flotilha da Liberdade, que busca romper o bloqueio marítimo imposto por Israel a Gaza desde 2007, classificou a ação como um sequestro e uma flagrante violação do direito internacional. Israel, por sua vez, defendeu a interceptação, alegando que a ajuda poderia ser desviada para fins terroristas e classificou a missão como uma "provocação política".

Greta Thunberg, rapidamente deportada para a França, denunciou o ocorrido como um ataque ilegal. Já Thiago Ávila recusou-se a assinar os documentos de deportação e iniciou uma greve de fome em protesto, mantendo-se detido enquanto o Itamaraty acompanha sua situação para repatriação, que deve ocorre até 12/06. O episódio reacende o debate sobre o bloqueio de Gaza e a crise humanitária na região, com ativistas globais mantendo os holofotes sobre a causa palestina.

No Brasil movimentos sociais, sindicatos e parlamentares têm intensificado as manifestações, exigindo do governo Lula medidas mais contundentes, incluindo um embargo militar e o fim das relações comerciais com Israel. A Coalizão da Flotilha da Liberdade, por exemplo, é um dos grupos que tem demandado a libertação de ativistas detidos por Israel e o fim do genocídio em Gaza. Nas redes sociais diversas pessoas declaram apoio ao fim da Guerra em Gaza e pediram um posicionamento de Lula.

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